Ela é a famosa fofoca dos velhos tempos, agora envolvida em pompa e com nome metido a besta. Mas é ela! Ela que ganhou o poder maior de repercussão como jamais havia alcançado antes. Afinal, saiu do boca a boca pra ganhar as páginas digitais e as redes sociais. Com isso, está dotada de um poder de velocidade que só poderia ser comparado a da luz ou a do som. Tipo assim: ultra fast!
Se eu disse aqui e alguém ouviu dizer ali, significa que outras pessoas também tomarão conhecimento e, daí pra frente, a propagação pode ser ilimitada e seu alcance inimaginável. As fake news estão presentes em nossas vidas e acreditando ou não, com trocadilho, podem ser tomadas como verdade com a mesma facilidade que se come uma banana quando se está com fome.
Até quando seremos atingidos por elas? O que fazer e como se proteger das fake news? Já parou pra pensar que somos responsáveis por isso? Caso continuemos a acreditar em tudo que ouvimos ou lemos e, enquanto isso, continuarmos contando pra outras tantas pessoas sem verificar a autenticidade do texto ou da notícia, estaremos sistematicamente expostos e sujeitos a estarmos chamando de verdade o que seria apenas uma mentira inventada.
O perigo é fazer mudar uma opinião a partir de uma não verdade divulgada por não sei quem. E ele se torna ainda maior quando o poder das fake news atinge um número considerável de indivíduos, tornando-se capaz de enaltecer uma pessoa ou um fato, sem o menor merecimento. Ou, pior ainda, quando detona e destrói algo ou alguém, sem a menor chance de recuperação de imagem. Porque fake news podem não ter volta. E isso é a mais pura verdade!