LA CATRINA

La Catrina, a elegante e misteriosa deusa da morte, tem suas raízes na rica cultura mexicana, sendo uma figura icônica enquanto personifica a morte de uma maneira única e simbólica durante o Día de Los Muertos, ou Dia dos Mortos. Sua origem remonta ao início do século XX, criada pelo renomado artista José Guadalupe Posada.

Inicialmente conhecida como “La Calavera Catrina”, foi concebida como uma crítica social e uma representação satírica das elites mexicanas da época. Posada a desenhou como uma mulher esquelética, elegantemente vestida com um chapéu de plumas, para ilustrar ironicamente a distinção entre as classes sociais diante da morte.

Com o tempo, Catrina evoluiu para um símbolo poderoso e popular do Día de Los Muertos. A figura foi adotada e adaptada, representando a fusão entre a morte e a vida, e simbolizando que, no final, todos somos iguais diante da morte, independentemente de status social, riqueza ou poder.

Durante as comemorações do Día de Los Muertos, entre 31 de outubro e 2 de novembro, La Catrina é reverenciada e celebrada. Sua imagem está presente em desfiles, altares e representações artísticas, onde as pessoas se vestem e se pintam como Catrinas, honrando seus entes queridos falecidos.

A celebração do Día de Los Muertos com La Catrina como ícone destaca a crença de que os entes queridos que já partiram não devem ser esquecidos, mas sim lembrados, celebrados e honrados com alegria, música, comida e alegria. A representatividade de La Catrina durante essa festividade destaca a riqueza cultural e espiritual do povo mexicano, enfatizando a ligação entre passado e presente, e a aceitação da mortalidade como parte integrante da existência humana.