SOMOS TODOS AMERICANOS?

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Eis a pergunta que não quer calar. Afinal, por que somente os nascidos nos Estados Unidos são considerados americanos, se o Continente Americano é composto por três Américas: a do Norte, a Central e a do Sul? Isso, por si só, poderia querer dizer que somos todos americanos. Mas o fato é que, na prática, a denominação não foi assim igualmente utilizada para reconhecer ou diferenciar as nacionalidades dos povos diversos que habitam as Américas.

 

Talvez a origem do gentílico venha do próprio nome completo do país, que é Estados Unidos da América. E por isso tão somente quem lá nasce seja considerado um cidadão americano. Mas muitos os chamam de norte-americanos ou ainda estadounidenses, este um termo de uso muito comum entre os povos de língua espanhola. A verdade é que todos esses estão corretos e podem ser utilizados para se referir a pessoas nascidas ou mesmo naturalizadas americanas.

 

O primeiro documento que se tem registro do aparecimento da palavra “América” vem de um mapa de 1507, tendo sido assim batizada em homenagem ao explorador italiano Américo Vespúcio, que foi quem identificou o “Novo Mundo” como um continente separado dos outros pelos oceanos. O nome “América” só teria sido incorporado ao nome do país por ocasião da Declaração da Independência em seu primeiro rascunho, datado de 1776. Foi a partir dali que as Treze Colônias passaram a ser chamadas de Estados Unidos da América e, desde então, o povo da Terra do Tio Sam se apropriou deste gentílico e nenhum outro país do restante das Américas seria desta forma denominado.

 

No Brasil, raramente chamamos o país de América, mas sim de Estados Unidos e, desta forma, para nós, brasileiros, seus habitantes são os americanos. Algumas teorias dizem que esta é uma maneira de distinguir a nação mais poderosa do mundo dos outros países das Américas. Segundo alguns professores, a regularidade define a regra e, assim sendo, nós, os sul-americanos, seguiremos chamando os norte-americanos simplesmente de americanos.