Ao mergulharmos nas profundezas da língua inglesa, é impossível ignorar o legado extraordinário deixado por William Shakespeare. Não apenas por meio de suas peças teatrais imortais, mas também através de um vasto arsenal de palavras que ele cunhou ou popularizou. É fascinante descobrir que muitas das expressões e termos usados hoje na língua inglesa foram, de fato, introduzidos ao mundo pelo bardo inglês.
Explorando algumas dessas joias linguísticas, que continuam a brilhar nos vocabulários contemporâneos, a palavra “assassination” (assassinato) é creditada como sendo uma das contribuições de Shakespeare ao léxico inglês. Ele a utilizou pela primeira vez em sua peça “Macbeth”, onde o personagem Macbeth é responsável por uma série de assassinatos em sua busca pelo poder. O termo rapidamente se popularizou e agora é amplamente usado para descrever o ato de matar alguém por motivos políticos ou pessoais.
Se você já ouviu alguém se gabar com confiança, você tem que agradecer a Shakespeare pela palavra “swagger”. Ele a introduziu em “Henrique V”, onde o rei Henrique exibe uma atitude confiante e arrogante, desafiando seus oponentes. Desde então, “swagger” tornou-se sinônimo de confiança exagerada e atitude ostensiva.
Já o hábito de compartilhar notícias ou fofocas não é um fenômeno moderno. Na verdade, a palavra “gossip” (fofoca) foi popularizada por Shakespeare em sua comédia “Muito Barulho por Nada”. Ele a usou para descrever o ato de compartilhar histórias ou mexericos entre personagens. Hoje em dia, “gossip” é uma parte essencial da comunicação cotidiana, seja para compartilhar novidades ou simplesmente para manter a conversa fluindo.
A parte do corpo que nos permite ver o mundo ao nosso redor, o “eyeball” (globo ocular), também deve um pouco de sua fama a Shakespeare. Embora o termo já estivesse em uso antes de suas peças, Shakespeare o popularizou ainda mais ao usá-lo em “O Rei Lear”. O uso da palavra nesta peça serve como um exemplo de como Shakespeare não apenas inventou novas palavras, mas também ajudou a solidificar o significado e o uso de termos já existentes.
O que torna essas contribuições linguísticas tão notáveis é o contexto em que foram introduzidas. Shakespeare não apenas criou palavras novas, mas as colocou em histórias cativantes que ressoam através dos séculos. Seu talento para a linguagem não conhecia limites, e é por isso que, mesmo hoje, continuamos a admirar e nos inspirar em suas palavras. Como um verdadeiro mestre das letras, Shakespeare não apenas influenciou a literatura, mas também moldou a própria língua inglesa que conhecemos e amamos hoje.